Minha Crítica para a aclamada série do Serviço HULU.
Após uma viagem no tempo em que eu me encontrava, assistindo as 10 temporadas de Friends novamente e tentando entender a maturidade de cada um dos personagens me ví ao fim desse ciclo, sem nenhuma série pra ver. “Mas Marcelo, tem 1 milhão de séries só na Netflix e você vem com esse mimimi de que não tem nada pra assistir?” Explico meus amigos: Eu estava afim de procurar algo que não seria influenciado por redes sociais nem nada do tipo.
Dessa forma, fiquei uns dias pensando e tentando achar algo que não encontrei no MEU círculo de amizades. Aí fui cavar e acabei encontrando uma série do serviço de Streaming HULU chamada The Handmaid’sTale( O conto da AIA). Eu já havia “esbarrado” na série pela internet e me intrigou ver a mesma concorrendo a inúmeros prêmios(Emmy Inclusive). Foi aí que fui atrás de assistir a primeira temporada da mesma que foi lançada ano passado.
Como eu queria algo totalmente imersivo e que eu não tivesse tanto contato, foi uma ótima pedida. Eu escolhi esperar o início da série com o mínimo de conhecimento sobre a mesma. Ou seja, o máximo que vi foram imagens que haviam sido publicadas anteriormente.
Sem mais delongas, The Handmaid’s Tale(2017) é uma série adaptada do livro de mesmo nome(1985) e traz uma sociedade em um futuro muito, muito próximo ao nosso que tem taxas de fertilidade muito baixas(problemas com poluição e até mesmo com dst’s) no mundo todo. O drama se passa nos Estados Unidos e mostra um país que está passando por praticamente uma guerra civil. Uma religião cristã macabra acaba tomando o estado num golpe e traz novas regras a sociedade. As mulheres perdem direito de fazer praticamente tudo(não podem ler, escrever, ter dinheiro ou propriedades e até mesmo não podem trabalhar) e as estéreis com poder aquisitivo se casam com os homens também de poder aquisitivo alto. As mulheres foram capturadas nesse “golpe” e as férteis viraram servas. Essas Servas, tem o simples objetivo de procriar. Uma vez por mês então elas são estupradas afim de engravidarem num ritual mega macabro.
Acompanharemos na série a história da serva com o nome June Osborne. Toda serva recebe um novo nome. No caso de June, é Offred. Esse é o nome na qual ela tem que respeitar até o fim de suas vidas de escravidão. Offred então, antes de toda a bagunça tinha um marido e uma filha. E ao desenrolar da história mostram flashs do passado para mostrar como era a vida dos integrantes da série.
Menos é mais!
A série é monótona. Tem um ritmo interessante, mas não espere ver viradas sinistras e admiráveis pois isso nunca irá acontecer(pelo menos na primeira temporada). Isso dá um toque muito interessante para o desenrolar da história. A aflição toma conta do espectador e faz com que você sempre fique apreensivo com o que está por vir. June está vivendo na pele uma escravidão e isso fica explícito ao passar de cada episódio.
A cada cerimônia bizarra de estupro, você fica totalmente “puto” com aquilo, e em como a personagem não pode fazer absolutamente nada a respeito. Ela está apenas para aquele fim e isso deixa qualquer um bravo com toda a situação.
Fotograia
Quando eu indiquei The Handmaid’s Tale para meus amigos, disse simplesmente que cada Frame de cada episódio se torna facilmente um papel de parede. O visual da série é simplesmente magnífico pra mim. Quando estamos vendo um plano geral da câmera, ou até mesmo um plongê você fica maravilhado com cada imagem que a série proporcionou.
Atuação
Eu poderia falar de todo o cast de atores aqui. Mas vou me restringir a Elisabeth Moss(June). A atriz que já é conhecida por seu papel em Mad Men, dá um SHOW de atuação em The Handmaid’s Tale. Ela é uma mulher muito forte que deixa qualquer um de boca aberta. Ela chora calada e quando precisa fala aos quatro cantos. O olhar dela diz muito na série. E eu falo sem culpa alguma, que após vê-la, a considero uma das melhores atrizes em atividade. Ela traz algo muito interessante para a personagem que é a VERDADE. Você vê uma verdade absurda em cada passo dela. Impressionante.
Trilha Sonora
Algo que me chamou atenção, é que a trilha sonora muitas vezes se sobressai. É muito inesperado, pois músicas que você não espera acabam se tornando um plot da série. Isso é muito interessante e faz muita diferença para o show.
Resumindo
The Handmaid’s Tale que logo receberá sua segunda temporada no brasil pelo ParamountChannel(TV a cabo) é uma série que está muito ligada a vários lugares do mundo(atual), pois mostra uma visão machista dos fatos relatados e totalmente perturbadora que acontecem facilmente em muitos lugares. O drama e o sofrimento na série são realmente dignos de Emmy e qualquer outro prêmio que a série venha a receber.
É uma grata surpresa pra mim e me deixa boquiaberto a cada episódio. Indico para todo mundo que convivo pois é uma produção que realmente me surpreendeu.
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